A chamada economia colaborativa tem lugar de destaque no ambiente do empreendedorismo do século XXI. Espaços de coworking de diversos setores surgem em cidades de todos os portes, por todo o país, e a Cozinha de Aluguel segue no mesmo caminho desse modelo de negócio.
Não é diferente quando se trata do setor de alimentos. As cozinhas compartilhadas ou cozinhas de aluguel (as denominações são muitas) podem ser definidas como uma unidade de produção culinária que acomoda vários inquilinos. O que inicialmente se pensava ser uma solução temporária durante a recessão econômica, começou a se tornar uma nova maneira de empreender no setor alimentício.
As incubadoras de cozinhas oferecem uma oportunidade de baixo custo e menor risco para os empreendedores transformarem sua produção caseira em algo profissional. Elas servem como um terreno experimental para indivíduos que não possuem capital para estabelecer e operar por conta própria e dar a eles o espaço para expandir seus negócios em um ambiente favorável, ao mesmo tempo em que abdicam de altos custos para iniciar o negócio em uma cozinha exclusiva.
Necessidades dos Locadores
A indústria de alimentos é um importante setor da economia, mas o caminho para iniciar uma empresa de alimentícia é pavimentado com muitos obstáculos desde requisitos de licenciamento e inspeção a equipamentos e treinamento dispendiosos. Ao quebrar essas barreiras e proporcionar o acesso a comodidades essenciais, as cozinhas compartilhadas contribuem para a diversificação da economia local.
Um dos benefícios exclusivos do espaço de trabalho colaborativo é o surgimento de ideias inovadoras e o desenvolvimento dos negócios. A maioria dos que utilizam esses espaços possuem ótimos produtos, mas não têm ideia de como transformá-lo em um negócio viável.
Estatisticamente falando, de cada três pequenos negócios dois falham nos primeiros cinco anos, mas 87% das empresas que começam em uma incubadora ainda são viáveis depois desse mesmo período. É nesse ponto que cozinhas compartilhadas que oferecem não só o espaço como também uma consultoria, podem ajudar a tornar o pequeno negócio que ali se hospeda em algo significativo, não apenas para o empreendedor culinário em formação, mas para a comunidade como um todo.
O que torna esse desenvolvimento enriquecedor para os usuários e para a comunidade do entorno é sua capacidade de criar um movimento social em que os artesãos se unam, e alavanquem o poder da colaboração e dos valores compartilhados.
Além do fornecimento de espaço de trabalho, suprimentos, orientação de negócios e capacitação, muitos benefícios qualitativos podem ser ofertados por essas cozinhas. Elas possibilitam um forte senso de comunidade entre os empresários. Ser um empreendedor em qualquer novo empreendimento pode ser assustador. Assim, estar cercado por pessoas com espírito empreendedor similar pode amenizar algumas dificuldades.
Localização da Cozinha Compartilhada
No Brasil ainda não há pesquisas que mostrem onde estão estas cozinhas e nem quem são seus inquilinos. Porém, tal como em outros setores da economia colaborativa, podemos dizer que os números são parecidos com os de outros países, como Estados Unidos, Inglaterra e Austrália, pois nos outros setores, onde pesquisas já foram feitas também no Brasil, as estatísticas são parecidas, resguardando a devida proporcionalidade. Essas pesquisas mostram que as cozinhas estão majoritariamente em áreas urbanas e a maioria são mulheres empreendedoras.
Os clientes de cozinhas de aluguel vão desde profissionais experientes que já trabalharam na indústria de alimentos e decidiram empreender até cozinheiros domésticos. O ambiente de uma cozinha compartilhada é único quando se trata de trocar ideias, aprender diferentes técnicas de produção e oferecer conselhos de uma forma que não pode ser encontrado em outro lugar.
Para os novatos, a cozinha compartilhada é uma boa maneira de entender o que é preciso para administrar um negócio de alimentos de sucesso e sustentável. Desde descobrir as estratégias de precificação até para testar ideias e conceitos de negócios, o espaço deve fornecer todos os subsídios necessários para que isso se dê de forma orgânica.
Além da oportunidade dos profissionais da gastronomia se relacionarem, a comunidade também pode se beneficiar desses laços. Este novo tipo de negócio pode capacitar os residentes locais, utilizando terrenos e outras áreas livres, renovando-os para produzir alimentos cultivados localmente.
Parcerias
A dinâmica da cozinha compartilhada pode se dar da seguinte forma: enquanto clientes participam de programas de aperfeiçoamento em todas as perspectivas que englobam um negócio alimentício, oferecidos pela própria cozinha, outros utilizam o espaço para o trabalho em si. Um estudo realizado nos Estados Unidos mostra que 40% dos empreendedores que utilizam um espaço compartilhado se envolvem ao menos em uma parceria com outros usuários.
Cada empreendimento desse tipo deve planejar a maximização de seu impacto econômico e social, e disseminar o conhecimento adquirido para toda comunidade.
As cozinhas de aluguel estão em uma espiral ascendente e a percepção pública é muito positiva quanto a espaços compartilhados e de como eles podem ser usados para a produtividade, permitindo maior competitividade que pode impulsionar a economia local.
Com a mudança cada vez maior de modelos de negócio tradicionais para modelos compartilhados, iniciar um negócio com essa filosofia no setor alimentício é capitalizar essa dinâmica transformando desafios em oportunidades.
Estrutura Necessária para Montar uma Cozinha de Aluguel
O custo real desta estruturação dependerá de muitas variáveis, as principais incluem o número de empreendedores que irão utilizar o espaço ao mesmo tempo, e isso aumentará proporcionalmente o número de equipamentos necessários, assim como os requisitos legais que podem variar de cidade para cidade e do tipo de finalidade do que é produzido na cozinha.
Levantar todas as exigências de órgãos como vigilância sanitária e corpo de bombeiros antes de iniciar o projeto fará com que se economize muito tempo e dinheiro em obras mal planejadas.
Os equipamentos necessários dependerão dos tipos de processos que serão feitos no espaço. Faça uma pesquisa para saber o que os futuros clientes estão procurando em uma cozinha compartilhada para não errar no momento da compra.
Para otimizar o espaço procure instalar armários e prateleiras estrategicamente para melhorar o aproveitamento do espaço, aqueles equipamentos que são utilizados com menor frequência devem ficar no alto. Não se pode alocar alimentos nem mesmo equipamentos no chão, além disso a cozinha deve ser lavada diariamente, portanto deixe tudo suspenso em relação ao piso.
A Equipe de Projetos da Zanotti Refrigeração lhe ajudará com o projeto de seu empreendimento da fundação a inauguração. Caso a obra já esteja concluída e o que falta é a aquisição dos equipamentos o lugar certo também é conosco. Acesse o artigo abaixo e saiba tudo que será preciso para estruturar uma cozinha compartilhada.
Financiamento para o Projeto de Cozinha de Aluguel
Além de todas as formas convencionais de financiamento, com bancos de fomento como o BNDES, financeiras e bancos convencionais, é possível também utilizar uma forma que nasceu nesse mesmo ambiente de economia colaborativa, como o crowdfunding.
Existem diversas plataformas que possibilitam o crowdfunding, e algumas são focadas especialmente no financiamento coletivo voltado para área alimentícia e do setor imobiliário. É possível oferecer horas de utilização da cozinha proporcionais a quantia “doada”, por exemplo.
Aconselha-se obter uma linha de crédito para cobrir eventuais deficiências, ou percalços que possivelmente serão encontrados no começo do negócio.
Modelo de Negócio Baseado em Compartilhamento, assim como Airbnb e Uber
A economia compartilhada, conhecida por gerar o Airbnb e o Uber, está invadindo as cozinhas do mundo. Agora existem vários serviços que levam pequenos empreendedores do ramo alimentício para as cozinhas privadas ou compartilhadas.
O modelo de negócios da Airbnb, que depende de pessoas alugando quartos extras em suas casas para estranhos, pode ser aplicado às cozinhas. Pessoas ou organizações em uma determinada cidade que possuam cozinhas grandes e subutilizadas anunciam em um site, especificando o tamanho e o equipamento disponível em suas cozinhas. Qualquer pessoa que precise desses espaços para cozinhar ou preparar comida pode alugá-los, até mesmo por hora. Porém, por exigências sanitárias, empreendimentos especializados em compartilhamento devem ter preferência em relação à cozinhas privadas, que costumam não possuir as licenças necessárias.
Pessoas que fazem produtos alimentícios para a comercialização e têm sua produtividade limitada pela falta de espaço na cozinha e equipamentos de cozinha de tamanho industrial, podem se alinhar com outros microempresários locais de alimentos que enfrentam esses mesmos problemas, e viabilizar uma cozinha compartilhada.
Clientes Potenciais para Cozinha Compartilhada
Os principais clientes de uma cozinha compartilhada são proprietários de carrinhos de comida, cozinheiros aspirantes e pessoas que produzem alimentos caseiros.
Há uma cena de empreendedorismo alimentar em ascensão no Brasil, marcada por muitos restaurantes per capita e um enorme mercado de feiras.
Salões de igrejas, centros de serviço social, organizações sem fins lucrativos, clubes de campo, restaurantes ou até mesmo proprietários individuais que contam com cozinhas que são subutilizadas, podem equipá-las de modo que sirvam para a locação.
Por exemplo, se você possui um restaurante que não abre até as 17h, um padeiro pode utilizá-la das 3h às 8h assando pães e os comercializando em uma feira de rua ou em serviço de entrega.
Cada vez mais as pessoas com espírito empreendedor encontra na crise do seu País uma oportunidade de novos negócios e novas oportunidades.
A Zanotti Refrigeração está sempre preparada para auxiliar você nessa nova jornada, seja para aquisição dos melhores equipamentos ou para elaboração de um projeto detalhada, com consultoria especializada minimizando os riscos de erros e automaticamente prejuízos financeiros.
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